terça-feira, 6 de outubro de 2009

99ª - O Urso e o Jardineiro

Amici, nec multi, nec nulli, nec parvi
Amigos, nem muitos, nem nenhum, nem tolos

Bom dia a todos. Mais uma fábula estrúxula¹ credenciada ao Esopo. Custo acreditar ser de autoria do contador de historietas. Nunca a li antes. Este livro - encontrado na Biblioteca da Universidade da Virgínia USA-, traduzida nesta seqüência, juntou fábulas esquisitas com as obras-primas conhecidas. Estou simplesmente compilando-as neste blog, para - quem sabe - alguém possa tirar proveito.

BOA LEITURA e até mais...

¹ adj.s.f - fora dos padrões comuns e que causa espanto ou riso; esquisita, extravagante, excêntrica .

99ª - O Urso e o Jardineiro

Um Jardineiro que vivia só ficou descontente e um dia partiu, em buscar de um amigo que seria um companheiro ideal. Ele não tinha ido muito longe quando conheceu um Urso e a quem convidou para ir viver com ele. O Urso era muito tolo, também estava descontente com a solidão e assim foi para a casa do jardineiro com boa vontade. O jardineiro proveu toda a alimentação para os dois e o único serviço que requereu do Urso, seria evitar as moscas no seu rosto enquanto dormia na sombra. Um dia, uma mosca teimou em pousar na face do Jardineiro, embora o Urso a espantasse seguidamente. Na sua tolice, tornou-se tão enfurecido que finalmente atirou uma pesada pedra na mosca. Matou-a, mas também matou o seu amigo.

Moral:

"Melhor não ter nenhum amigo do que um amigo tolo".



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