sábado, 3 de outubro de 2009

97ª - O Cavaleiro Calvo

Faber est quisque fortunae suae
O homem faz-se por si

Bom dia a todos...Prenúncio de um ótimo fim-de-semana. A fábula de hoje, que me perdoem, não deve ser de Esopo, mas sim adaptação para a época, pois perucas e cavaleiros na Grécia Antiga? Não passariam pelo crivo antropológico. Mas, respeitando a integridade da obra que ando traduzindo, aí vai ela. Esopo, se reconhece pelos lobos, leões, corvos, ovelhas e asnos, além dos diálogos com a profundidade dos séculos, porém...eis o título e a menção da autoria:

The Bald Knight

By Aesop


97ª - O Cavaleiro Calvo

Um Cavaleiro Calvo usando uma peruca saiu para caçar. Um vento súbito soprou-lhe o chapéu e a peruca, jogando-os longe. Uma alta risada dos seus companheiros tomou conta do ambiente. Ele se uniu à piada dizendo: "Que cabelos maravilhosos, que não são os meus, mas deveriam voar de mim, tanto quanto abandonaram até mesmo o homem com o qual nasceram.”.

Moral:

"Àqueles que não podem cuidar do seu próprio, não se deve confiar o cuidado de outros.”

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