quarta-feira, 28 de julho de 2010

Uma face humana para as chagas sociais!




Acabei de reler 'Uncle Tom's Cabin' e foi uma valiosíssima tarefa. Reli-a no original e recomendo um passeio por suas páginas, traduzidas ou condensadas. Passeio tão atual como se nos dias de hoje.

Abraham Lincoln, quando em presença de Harriet Elizabeth Beecher Stowe, autora de Uncle Tom's Cabin (um 'tio Tom' traduzido para Pai Tomás e sua Cabana) disse:

- "Eis a pequena senhora que causou a Guerra Civil em nosso país!".

Sabem porque? Por dar uma face humana à escravidão!

Este é o papel de quem escreve com consciência: dar uma face humana para as chagas sociais, como a miséria, a fome, o vício, a corrupção, a exploração do mito, a mistificação.

Agentes de transformação social, seria a mais decantada das profissões - e os bons escritores o são -, na busca de uma sociedade justa e equânime.

É a minha dica para quem tem sede de uma boa leitura...

sexta-feira, 23 de julho de 2010

O XIº Mandamento


Alô amigos do blog! O assunto de hoje surgiu quando fiquei sabendo que 15 alunos de uma escola estadual em Minas do Leão (aqui no RS), foram premiados com uma viagem até Portugal (15 dias de intensa programação) e por redações escolhidas entre tantas.

Uma das escolhidas, emocionou o embaixador brasileiro e trazia no texto um parágrafo assim:

Quando vou à escola, com minha mochila carregada de cadernos e sonhos, penso: "Puxa, meu pai agricultor, trabalha tanto, porque não consegue pagar suas dívidas e um jogador de futebol ganha tanto dinheiro?".

A lenda seguinte, surgiu-me na mente.

Moisés ainda resfolegava, recém concluída sua descida do Sinai. Carregando as tábuas dos Mandamentos escritas a fogo, jubilava pela salvação do povo escolhido e por extensão, da humanidade.

Eram onze normas.

Aproximou-se dele um repórter - ladino como poucos - para apanhar a primeira impressão do nobiliárquico ancião. Ao saber do décimo-primeiro, após absorver os impactos dos dez primeiros, ficou estático.

Dizia: 'Não criar mitos, nem mistificar!'.

Aquilo feria sua pretensa liberdade de imprensa. Resolveu agir rapidamente pois, como angararia verbas publicitárias para seu patrão? . Num momento de distração do mestre Moisés, quebrou a linha deste adágio e... deu no que deu.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

' Allons enfants! '



14 de julho! Liberdade, Igualdade, Fraternidade. Nunca três palavras juntas significaram tanto para uma revolução e para a humanidade.


Vive la France!

terça-feira, 13 de julho de 2010

Acordo ortográfico desacordado - 2

Outro dia, maravilhado, vi em um canal de TV, anúncio sobre a capacidade do cérebro humano. Dizia mais ou menos assim:

“O créerbo hnuamo é tão pdoesoro que bsatam as ltreas iincais e fniias das plaarvas praa ctapar o snteido da lieutra. “ – Experimentem ler normalmente!!

Onde quero chegar? Justamente na acentuação - e suas regras pertinentes - da nossa amada língua portuguesa. São tantas - com as exceções – que sabidamente foram calibradas para confundir. Revivemos a cada reforma ou acordo ortográfico, os tempos cartoriais onde apenas uma elite escrevia ou registrava.

Por isto adoro o ingles, sem um acento sequer... Felicidade dos aprendizes. Reservam seus neurônios e axônios para coisas mais preciosas. Não estarei aqui, mas um dia, algum luminar lançará a regra:

‘Eliminem-se todos os acentos da lingua portuguesa, sem exceçoes e aprenda-se o sentido do que esta escrito. O cerebro humano eh capaz!’

E não me venham os preciosistas com a tal da 'norma culta'...

To be continued

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Do acordo ortográfico desacordado!



Alô amigos! Mergulhado estou em novas regras ortográficas...Putz...Tratam nossa língua escrita, quando acostumada ao trato, tal Geni ou mulher de Atenas...


SALVEM AS PITOMBAS DO REI!


Que pitombas serão estas?

Quem será este monarca?

Seriam frutos das florestas?

Teria o rei nossa marca?


Idéias elas podem ser

Metáfora para as perdidas,

As pitombas, ao meu ver,

Verdes, são ardidas.


Salvem as pitombas do rei,

Travestida de acordo,

Não passa de uma reforma sei,

Pode acabar em desacordo.


Meus chapéus têm acentos,

Acentos têm meus chapéus.

Mas ditongos abertos ‘ei’ e ‘oi’,

Em paroxítonas perdem os seus.


Os abertos ditongos ‘ei’ e ‘oi’,

Nas oxítonas e monossilábicas,

Não perdem seus agudos,

Nem o ditongo aberto ‘eu’


Acabaram com o trema,

Em quase todos os lugares,

Menos em nomes próprios,

E nos seus derivares.


O heroico perdeu o dele,

O herói - o seu -, tratou de esconder.

Diacho vai ser ensinar,

Ao corretor eletrônico aprender.


to be continued