quinta-feira, 29 de outubro de 2009

119ª - O Galo e a Raposa

Vivere tota vita discendum est
Vivendo e aprendendo

Bom dia e bem-vindos! A fábula de hoje, nos parece uma variação de outras já traduzidas neste blog. Os personagens variam, mas a essência de que a desconfiança deve prevalecer é mantida.

BOM DIVERTIMENTO e até mais...


119ª - O Galo e a Raposa


A Raposa rastejava numa manhã de verão, bem cedo, perto de uma fazenda, quando foi pega por uma armadilha que o fazendeiro havia posto, com aquele fim. O Galo, a certa distância, viu o que acontecera e ousando confiar em si, aproximou-se cautelosamente de tão perigoso inimigo. A Raposa dirigiu-se a ele, com toda a manha ardilosa imaginável. "Querido primo," disse ela,” você vê que um infeliz acidente me aconteceu aqui e tudo por sua causa; quando eu estava rastejando no meu caminho para casa, ouvi-o cacarejar alegremente e resolvi lhe perguntar por que você estava tão feliz, mas antes que eu fosse adiante, me aconteceu esse desastre; e então agora eu tenho que lhe pedir uma faca para cortar este fio; ou pelo menos, você esconder meu infortúnio, até que eu possa roê-lo". O Galo vendo como o caso estava, não deu nenhuma resposta, mas saiu tão rápido quanto poderia e falou para o fazendeiro o acontecido. Este veio e matou a raposa.

Moral:

"Ajudar ao vicioso é tornar-se parte das suas culpas".

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