sábado, 30 de janeiro de 2010

179ª - O Cachorro Rude


Inimicum, quamvis humilem, docti est metuere
Todo inimigo se há de temer



Bom sábado a todos! A fábula de hoje nos conta sobre a notoriedade e suas mazelas. BOA LEITURA e até mais...


179ª - O Cachorro Rude

Um Cachorro costumava correr silenciosamente para cima dos saltos de sapatos das pessoas que encontrava, mordendo-as sem qualquer aviso. O seu patrão então lhe amarrou um sino no pescoço para que ele pudesse avisar previamente onde quer que esteja e fixou uma pesada corrente também no seu pescoço onde prendeu um peso, de forma que ele não pudesse ser tão rápido a morder os saltos dos sapatos das pessoas.
O Cachorro cresceu orgulhoso do seu sino e da presilha, indo com eles à feira. Um velho cão de caça disse-lhe: "Por que faz tal exibição? Este sino e o peso que você carrega não são ordens de mérito, acredite-me, mas ao contrário, são marcas da desgraça, uma notificação pública para que todos os homens o evitem, pois você é um cachorro rude".

Moral:

"Quem alcança notoriedade freqüente, engana-se achando isto ser fama".

2 comentários:

Anônimo disse...

Esta fábula me fez lembrar de algumas pessoas de um jeito que eu não esperava, quase como uma revelação...
Sempre bom vir por estes lados!

vade mecum disse...

Alô amigo Jackson! Bem colocada sua observação. Há mais razões entre o céu e a terra do que imagina nossa vá filosofia. UM ABRAÇO E SEJA SEMPRE BEM-VINDO.