Como se paga, assim se trabalha
Bom dia amigos do blog! A fábula de hoje é sintética e direta. Uma forma certamente adaptada por seguidores e fiéis contadores de historietas que passaram pelos séculos da cultura humana e por falar em cultura, ESSES OLHOS VIRAM...
...o tempo em que às poesias faziam parte dos diálogos caseiros, entre os petizes e os cuidadores. Aqui mesmo no blog, já editei alguns dos poemas mais cantados e que tanto enfeitavam nossas existências. Ontem, lembrei-me de mais um, AS POMBAS e fui atrás de reviver sua autoria e integralidade. Não me questionem o porquê de suas declamações e sua lembrança, mas creio poder deixar a cada um, a descoberta. Geralmente ele vinha à tona durante os - ou depois dos - colóquios existenciais que cercavam o ambiente efervescente e borbulhante da adolescência, quando, as asas de muitos sonhos batiam forte e eram sumariamente podadas, por razões que a própria razão desconhece. Bom poder recordar!..
AS POMBAS
Raimundo Correia
Vai-se a primeira pomba despertada...
Vai-se outra mais... mais outra... enfim dezenas
De pombas vão-se dos pombais, apenas
Raia sangüínea e fresca a madrugada...
E à tarde, quando a rígida nortada
Sopra, aos pombais de novo elas, serenas,
Ruflando as asas, sacudindo as penas,
Voltam todas em bando e em revoada...
Também dos corações onde abotoam,
Os sonhos, um por um, céleres voam,
Como voam as pombas dos pombais;
No azul da adolescência as asas soltam,
Fogem... Mas aos pombais as pombas voltam,
E eles aos corações não voltam mais...
165ª - O Cavalo e o Cavalariço
Um Cavalariço costumava passar os dias inteiros na estrebaria a escovar seu Cavalo, mas, ao mesmo tempo, surrupiava sua aveia, para vendê-la em benefício e lucro próprios. "Opa!" disse o Cavalo, "se você realmente quiser que eu esteja em boas condições, deveria me cuidar menos e dar mais alimento para mim!".
Moral:
"Se você desejar fazer um serviço, faça-o corretamente."
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