quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Retorno breve das fábulas - Nomes Angelicais

Olá amigos! Breve retornam as fábulas de Esopo. Estas férias eram necessárias e assim que terminadas, virão alegrar nossas leituras. Enquanto, vejam este dedo de prosa em ESSES OLHOS VIRAM...

... a questão das escolhas de nomes para uma prole, obedecerem a critérios vários: a mesma letra inicial para todos ou o mesmo número de sílabas em cada nome, mas, holísticamente como descreverei a seguir, jamais.

Tamanha profundidade e alcance com os nomes dos filhos de Andrea Mottin, residentes em Garibaldi, início do século XIX, casado com a Marieta Pintón, tia materna de meu avô paterno, merece registro.

Coincidência ou não, todos se transformaram em bem-sucedidos cidadãos, estabelecendo negócios fora da cidade natal. Tio Nanno, assim chamado Andrea Mottin, era quem escolhia e determinava o nome de cada recém-nascido, havendo uma única vez em que a esposa Marieta discordou. Foi quando nasceu a primeira menina, tio Nanno - o pai - resolveu homenagear a nova pátria que os acolhera, determinando: “se chamará de ‘Ameriquina’ Mottin!”. A tia Marieta - mãe - obstou categoricamente, pedindo outra referência. Imediatamente bradou o tio: “ Brazilina... questo será il suo nome di battesimo!” E assim o foi.


O primeiro filho, anos antes, fora batizado como José, a sempre lembrança à Sagrada Família, costume muito italiano. Daí se seguiu: Plácido Domingos. Tranquilo, Mansueto, Pacífico, Próspero, Cândido, Gustavo, Brazilina, Perfecto, Glória Pasqualina (Adolfina) e Prudente.. Note-se a seqüência dos dons angelicais aos nomes masculinos, fato digno desta lembrança.



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