sábado, 16 de janeiro de 2010

167ª - O Cavalo e o Asno

Auctor criminis det poenas
Quem ofende pagará



Bom sábado a todos. Antes de tudo, nossas boas-vindas a James P., integrado às hostes deste nosso exército de Brancaleone, a lutar contra o mau humor e a intolerância. A fábula de hoje foca a prepotência dos mais fortes e seu castigo. Como geralmente ocorre, os maiores danos sobrevêem da linguagem ferina e das ofensas morais. A falta de respeito para com o mais fraco é castigada pelo tempo. Bom assunto para refletir e aprender a relevar¹. Até mais...


¹ v. t.d.bit. conceder perdão a; desculpar



167ª - O Cavalo e o Asno


Um Cavalo, orgulhoso dos seus paramentos, conheceu um Asno na estrada. O Asno estava fortemente carregado, caminhando lentamente. "Quase..." disse o Cavalo: "não pude resistir em escoiceá-lo com meus cascos". O Asno celebrou a sua paz e fez só um pedido silencioso de justiça aos deuses.

Não muito depois o Cavalo, tendo ficado sem fôlego, foi enviado pelo seu dono para a fazenda. O Asno, vendo-o puxando uma carroça com esterco, zombou-o assim: "Onde estão agora todos os paramentos enfeitados? Foste tu quem os reduziu para a condição que você tratou com tanto desdém?”.

Moral:

“Nunca desprezes o ser inferior!”.

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