Ninguém se enveruegonhe de perguntar o que não sabe
Bom dia caro(a) leitor(a). A fábula de hoje - esopiana certamente - pode ser transcrita aos dias atuais, sem margem de erros. Somos submetidos aos desígnios dos tresloucados a todo instante e não os contradizemos por receio das represálias. Ou seria comodismo?
A prosa de hoje, freia as viagens ao passado onde ESSES OLHOS VIRAM..., e reflete sobre o caminho futuro, onde ESSES OLHOS VERIAM...
...A espécie humana em harmonia entre os semelhantes e com o meio em que vive. Aprazem-me demais, momentos de introspecção quando tento racionalizar de onde viemos e para onde vamos. Os sábios antropológicos já traçaram, - a partir de Darwin – todo mapa ‘in-volutivo’ da raça, isto é, de volta ao passado, mas, ninguém ousou tracejar a rota do futuro, ou, como viremos ser.
De simples células amebianas, vindas de um caldo amniótico incrível, já chegamos ao ponto de poder ver o Universo e raciocinar sobre questões intrigantes. A lição que parece ser única é a de que nada alteraria o destino já traçado desta espécie única, a não ser sua própria autodestruição. Disse Carl Sagan, citado na fábula ‘O Astrônomo’: “... viemos do pó das estrelas e voltaremos a ele”.
Refletir faz bem.
178ª - O Louco que vendia Sabedoria
Um louco se colocou certa vez numa feira e com altos brados anunciava que venderia Sabedoria. As pessoas se aglomeraram imediatamente ao seu redor e alguns lhe deram ouro para adquirir suas promessas. Mas, a cada compra, havia só um sussurro no ouvido do comprador e colocado ali um chumaço de linha, ambos bem recebidos e com sorrisos pelos clientes. Porém, um deles levou isto mais a sério que os demais e perguntou a uma anciã sábia o que significava aquilo. "Significa," disse a velhinha "que se as pessoas não quereriam ser machucadas pelo Louco, daí, elas têm que pôr o chumaço de linha em cima da sua orelha”. Assim o Louco realmente estava vendendo Sabedoria.
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