Hoje serei justo com o poeta JL Peixoto, editando o poema, cuja transposição fiz no blog de sábado, já que, o conteúdo deste original, deve caber na vida de todos que - quando crianças -, tiveram uma mesa posta e uma família ao redor...
de José Luiz Peixoto
na hora de pôr a mesa, éramos cinco:
o meu pai, a minha mãe, as minhas irmãs
e eu. depois, a minha irmã mais velha
casou-se. depois, a minha irmã mais nova
casou-se. depois, o meu pai morreu. hoje,
na hora de pôr a mesa, somos cinco, menos a minha irmã mais velha que está
na casa dela, menos a minha irmã
mais
nova que está na casa dela, menos o meu .
pai, menos a minha mãe viuva. cada um
deles é um lugar vazio nesta mesa onde
como sozinho. mas irão estar sempre aqui.
na hora de pôr a mesa, seremos sempre cinco.
enquanto um de nós estiver vivo, seremos
sempre cinco.
BOA PROVEITO DESTA LEITURA e até mais...
92ª - O Asno e o Gafanhoto
Um Asno ouvindo um Gafanhoto a cantar, ficou encantadíssimo e desejando possuir o mesmo charme da melodia, solicitou ao mesmo que tipo de alimento poderia dar-lhe voz tão bonita. Ele respondeu-lhe: "O orvalho". O Asno então resolveu que ele viveria só de orvalho e em pouco tempo, morreu de fome.
Moral:
"Onde alguns podem viver, outros podem passar fome".
3 comentários:
Gesto muito de fábulas e deste blog, mas hoje comento sobre o poema de J. L. Peixoto. Ele deve mesmo "caber na vida de todos". Obrigado.
Prezado Jackson - Tanto coube que não resisti e talhei-o à minha própria e não é que ficou perfeito? Nenhuma adaptação ou emenda, tudo verdadeiro. Um abraço e gratos por concordares...
Salve grande Vade Mecum!
Obrigada por nos trazer e nos apresentar o poeta JL Peixoto.
Lindo poema... Melhor ainda, a adaptação...
Esopo deve estar orgulhoso da amplitude deste superblog!
Obrigada Vade!
Beijos a todos!
Postar um comentário