quarta-feira, 9 de setembro de 2009

LXXVI - A Leiteira e o seu Balde


Ex nihilo nihil fit
Do nada, nada se faz


Alô amigos! Volta a chuva e o frio. Quem falou do inverno ter ido embora? A fábula de hoje, diz bem de como do nada, nada sai. Bela lição. Até eu traduzindo, entrei no devaneio¹ do que a moça faria com o dinheiro e...
BOA LEITURA e até amanhã.

¹ s.m. ato ou efeito de devanear - produto da fantasia, da utopia; sonho, quimera.



LXXVI - A Leiteira e seu balde


A Leiteira levava à feira o leite para vender, carregando-o num balde em sua cabeça. Como era longe, começou a calcular o que faria com o dinheiro que ganharia. “Comprarei algumas aves do Fazendeiro," pensou ela, "e elas colocarão ovos todas as manhãs, os quais venderei às esposas dos vizinhos. Com o dinheiro obtido com a venda destes ovos comprarei um novo vestido e um chapéu também e quando for à feira vender, todos os homens jovens virão e falarão comigo! As outras moças ficarão ciumentas; mas eu não me preocuparei. Pouco olharei para elas e as desdenharei com minha cabeça assim”. Falando, lançou sua cabeça para trás e o balde caiu, derramando todo o leite ao chão. Assim, teve que voltar para casa e contar para a sua mãe o que tinha acontecido.

"Ah, minha criança," disse a mãe,

"Não conte com as galinhas, antes dos ovos serem chocados".

Um comentário:

Dna. Mô disse...

Salve grande Vade Mecum!!!!!

Mal sonhava que essa frase de não contar com as galinhas antes de os ovos serem chocados era da autoria do sábio Esopo!!!
Mais uma que aprendo no nosso querido superblog!!!

Lindo trabalho, lindas imagens, grandes provérbios latinos!!!

É conteúdo prá ninguém botar defeito!!!!
Obrigada por tão lindos presentes, todos os dias!

Beijos a todos!!!