sábado, 12 de setembro de 2009

LXXIX - O Trompetista feito Prisioneiro

Parce sepultis
Enterrado, perdoado



Bem-vindos! Nossos votos de um ótimo fim-de-semana, com pouca chuva...


Quando traduzindo estas fábulas, sinto as vidas pretéritas¹ que me enleam² de forma magnética. Fico a sopesar³ todas as que deram origem aos personagens de Esopo. Vilões, ladinos, ingênuos, covardes, heróis, predadores, vítimas e espertos. A gama de personalidades, nem Alighieri na Divina Comédia retratou tão fielmente. Os biséis(4) foram finamente traçados num diamante precioso. Estas fábulas merecem preservação, divulgação e compreensão. BOA LEITURA, segunda tem mais...


¹ adj.- que não é do presente nem do futuro; situado no passado.

² t.d.bit. e pron. p.metf. provocar o envolvimento de (em algo ou com alguém).

³ t.d. procurar entender (algo) para levá-lo em conta; considerar, interpretar, avaliar.

4 s.m. corte oblíquo em aresta ou quina; chanfro, chanfradura.


LXXIX - O Trompetista feito Prisioneiro


Um Trompetista, durante uma batalha, aventurou-se muito perto do inimigo e foi capturado por eles. Eles estavam a ponto de proceder à execução do rapaz, quando este lhes implorou para que o ouvissem em seus argumentos, por clemência. "Eu não luto," disse ele, “... e realmente não carrego nenhuma arma; Eu só assopro este trompete e seguramente, isso não pode prejudicar; então por que vocês deveriam matar-me?”.

"Você pode não lutar," disseram os outros, “... mas encoraja e guia seus homens à briga".


Moral:


"O sopro (palavra - NT) pode ser uma ação".



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