sábado, 5 de setembro de 2009

LXXIII - O Leão, a Raposa e os Animais


Trahit sua quemque voluptas
Cada um com seu gosto


Votos de um ótimo fim-de-semana, sem sobressaltos e um feriado legal, ainda mais emendado com uma segunda-feira. E lá, segunda, aqui estaremos com mais uma fábula.

A de hoje trata sobre a DESCONFIANÇA e como ou porque devemos sempre tê-la por perto, em nossas análises. BOA LEITURA e até segunda...

A


LXXIII - O Leão, a Raposa, e os Animais.


Certa vez o Leão descobriu estar muito doente, quase à morte e chamou todos animais para ouvir a sua última vontade e o testamento. Assim, a Cabra foi até a caverna do Leão e lá se deixou a escutar por muito tempo. Então uma Ovelha entrou e antes dela sair, um Bezerro surgiu, todos recebendo o último desejo do Rei das feras. Mas logo o Leão pareceu recuperar-se e veio à entrada da sua caverna e viu ali a Raposa que tinha estado esperando fora, por algum tempo. "Por que você não vem dar seus cumprimentos a mim?" disse o Leão à Raposa.

"Eu peço perdão à Sua Majestade", disse a Raposa, “... mas notei as pegadas dos animais que já vieram e entraram, mas não vejo as pegadas deles saindo. Enquanto os animais que entraram em sua caverna não saírem novamente, por mim prefiro permanecer ao ar livre".


Moral:


"É mais fácil cair nas garras do inimigo, do que sair fora novamente".

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