A serpente se esconde na grama
Bem-vindos! A fábula de hoje é bem 'esopiana', trazendo-nos de volta a alegria pela vitória da amizade e a sua retribuição.
Como prometido, ESSES OLHOS VIRAM... e contarão sobre o que faz a matemática assustadora;
...o semblante brejeiro da menina de 8 anos ensimesmou-se e entristeceu. Repeti a questão: 9 x 3? Silêncio absoluto. Repeti: 3 x 9? A alegria voltou como o sol depois de um eclipse,. "27!", foi a resposta instântanea. No alto da minha pseudo sabedoria enunciei: "A ordem dos fatores não altera o valor dos produtos!". A sombra no olhar dela voltou, pedindo-me: "O que é 'fatores', esta tal de 'ordem', que prá mim é limpeza, 'altera' e 'produto'?
Parecia Champollion diante da Pedra da Roseta. Veio-me a luz e repeti o enunciado: "Na multiplicação, não importa qual número vem antes, o resultado é sempre o mesmo!" Ela riu aliviada "Entendi!"... Pedi então, já pensando na matéria seguinte: E o mínimo? o múltiplo? e o comum? Disse-me: "Não sei dizer o que são nem sozinhos e muito menos juntos..." Caiu minha ficha! O problema da matemática era o Português! Não o dono da padaria ou o quitandeiro, mas a última flor do lácio, inculta e bela, com sua sinonímia exagerada e rebuscada, com seus sábios matemáticos a desfiarem termos insanos para as coisas convencionais. No linguajar onde se usa o termo 'comum' ( mero, simples, vulgar, usual, corriqueiro, normal) no lugar de 'igual' (cômpar, equável, eqüipendente, eqüipolente, eqüitativo, equivalente, idêntico, semelhante, mesmo, tal e qual, ) temos confusão certa. A cabecinha de uma criança biruteia.
Dei um conselho: "A partir de hoje peça para a professora de matemática, explicar cada palavra nova e o sentido dela". A turma é hoje, sucesso em matemática e a professora já diz: "Como o Seu João ensinou..."
Seria hora de uma profilaxia acadêmica no português da matemática? Belo argumento para tese de doutorado. BOA LEITURA e até mais...
Nota: aqui, como toda prosa ESSE OLHOS VIRAM..., é a mais pura expressão do real acontecido.
129ª - A Pomba e a Formiga
Uma FORMIGA estava na margem de um rio, saciando sua sede, e foi levado embora pela corrente do fluxo, estando ao ponto de submergir. Uma Pomba, enquanto pousada numa árvore que pendia sobre a água, arrancou uma folha e a deixou cair no fluxo perto dela. A Formiga, escalando sobre a folha, flutuou em segurança para a margem. Logo depois, um caçador de pássaros veio disfarçado e se se postou embaixo da árvore e pôs a sua armadilha para a Pomba pousada nos ramos. A Formiga percebendo a intenção dele picou-o no pé. Jogando repentinamente ao chão a arapuca, assustou a Pomba que levantou vôo.
Moral:
"O coração agradecido sempre encontrará oportunidades para mostrar seu reconhecimento."
Um comentário:
BIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIINNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!!!
VALEU VADE!!!!!!
Grande Vede!!!!
Obrigada, beijos a todos!
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