sexta-feira, 20 de novembro de 2009

138ª - Bodas Fatal - Vôo a S.Paulo 4/5

Urticae proxima saepe rosa est
Não há rosa sem espinhos


Apesar do mau tempo, bom dia aos caros leitores. Mais uma fábula surrealista que deve ser interpretada de forma figurativa. Leões não casam com ratos, mas poderosos casam com fracos (vice-versa também vale). E o casamento aqui contado, não significa apenas núpcias, mas pode estar representando uma união entre partes, tal como de negócios, trabalho ou estudos.

Continuando a prosa ESSES OLHOS VIRAM...

...que a corrida tinha a largada e a chegada justamente em frente ao prédio da GAZETA ESPORTIVA, diante do hotel. onde eu estava. Chovia torrencialmente desde manhã cedo.. Pois naquela noite, na hora do evento, estávamos visitando um tio-avô, irmão mais velho do meu avô paterno. Fui colocado numa saleta, com um aparelho de TV, símbolo máximo do status na época. Fora levado e instalado no momento em que me sentei, era portátil e com antena interna, captando perfeitamente o sinal das emissoras. Os aparelhos que eu conhecia precisavam de dois homens para carregar e demandavam reguladores de voltagem, antenas especiais... Aqui em Caxias as antenas para TV eram obras de engenharia, com dezenas de metros de altura, tal a dificuldade para captar o sinal da emissora. A TV Piratini de Porto Alegre (Diários Associados – Chateaubriand) fora inaugurada em 56 (tinha como símbolo: um indiozinho sorridente) e por anos ficou sozinha no ar. Contarei em outro blog.

E lá em São Paulo, naquela noite, o que a TV mostrava? Isto mesmo, a corrida! Lembro das tomadas de cenas com câmaras fixas, nada de correr junto com os participantes. Concluída a visita retornamos ao hotel e lá mesmo, estava o vencedor da prova daquele ano. Cumprimentei-o sem qualquer vergonha, ainda cercado pela imprensa. Recordo o sotaque estrangeiro. A foto e o nome, pesquisei na internet e aí estão: francês Hamoud Ameur.

O que me impressionara deveras foi a quantidade de canais de TV que havia em São Paulo naquele tempo.

TO BE CONTINUED

138ª- - Bodas Fatal

O Leão, tocado PELA gratidão pelo nobre procedimento de um Rato e resolvendo não ser ultrapassado em generosidade por qualquer outro animal selvagem, designou ao pequeno animal que nomeasse suas próprias condições e colocando-se às ordens para tudo o que ele quisesse que ele fizesse.

O Rato, atiçado pela ambição com esta oferta, não considerou o que seria próprio para ele, ao menos perguntar como e o que estaria nos poderes do seu principado; e assim, exigiu do leão, sua magnífica filha, a jovem leoa, em casamento. O Leão consentiu, mas quando estava trazendo a noiva real para as núpcias, ela -vertiginosa como era -,não notou que o Rato estava em seu caminho, pronto para conhecê-la e por casualidade, pisou nele com sua pata, esmagando-o.

Moral:

"Precavenha-se de pares desiguais. Alianças incitadas por ambição provam freqüentemente serem fatais".


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