segunda-feira, 13 de julho de 2009

XXVII - O Homem e a Floresta

Leve aes alienum debitorem fácit, grave inimicum.
Quem empresta a um amigo cobra a um inimigo.


Bom dia gente amiga! Quando as águas do rio de nossas vidas tornam-se turbulentas e traiçoeiras, só há uma alternativa, vir para a margem e esperar tudo se acalmar. Lutar contra a correnteza só tem um resultado: soçobrar. Prever o preconceito, a mesquinharia ou a prepotência e fugir da escravidão, da mediocridade ou do lugar comum. A inteligência nos foi dada para usar seus atributos e certamente é o que diferenciará nossa passagem pela vida. Este meu trabalho, - melhor ainda, diversão - sobre as fábulas se justificará plenamente quando, apenas uma criança ou adolescente, - quem sabe um adulto -, trocar seu impulso instintivo pelo saber de um tirocínio. Até amanhã e BOA LEITURA...


XXVII - O Homem e a Floresta


Certo dia um Homem entrou na Floresta, com o machado em sua mão, implorando para as Árvores lhe dar uns galhos pequenos, os quais queria para um propósito particular. As Árvores foram gentis e lhe deram alguns de seus galhos. O que fez o Homem? Com alguns deles, consertou o cabo e fixou a lâmina do machado, iniciando o trabalho, derrubando árvore após árvore. Foi então que as Árvores viram como tinham sido tolas, dando ao seu inimigo os meios para serem destruídas.


Moral:


"Quem trata com inimigos, castiga-se duplamente".

Um comentário:

Dna. MÔ disse...

Salve Vade Mecum!!!!

Que belo início de semana temos com essa simbólica fábula, que não clica, exclusivamente, a relação do homem com os outros... mas, acima de tudo, a relação do homem consigo mesmo!!!

Não vamos fornecer os preciosos galhos para as nossas neuroses, medos, ansiedades e pessimismo construírem seus machados para acabarem com a nossa alegria de viver.

Façamos um esforço saudável para não alcançar, para os nossos inimigos internos, as armas que poderão tirar o nosso vigor...

Sábio Esopo.
Grande Vade Mecum!
Parabéns pela beleza de todo o trabalho.
Obrigada por tão lindos presentes...
Beijos a todos.