sábado, 18 de julho de 2009

XXXI - A Raposa e o Cacho de Uvas


Vulpes pilum mutat, non mores.
A raposa muda de pele, mas não de manha.

Antes,desejos de um sábado feliz aos nossos amigos!
Hoje é a vez de uma das mais conhecidas - se não a mais - fábulas deste mestre contador de historietas.
Todos temos esta raposa dentro de nós. É conclusivo. Quantas vezes empinamos o nariz e refugamos uma ação mais positiva? Ir buscar uma escada, procurar um galho com cachos mais baixinho ou subir no barranco? NÃO IMPORTA - BASTA SER UMA SOLUÇÃO PARA MITIGAR A SEDE -.
Nossa capacidade de menosprezar o inalcançável é medonha. O caminho da fuga e da crítica parece delicioso e que mata a sede, quando é o contrário, pois mais adiante, pereceremos secos e esturricados em nossas almas. Raciocinar em busca das alternativas é a lição desta fábula fabulosa, pois reparem: o moral da história aponta apenas o efeito de nossa mazela, não apontando a solução que seria a de buscarmos sempre a alternativa ao dilema, mudando de manha. BOA LEITURA. Até segunda

XXXI - A Raposa e O Cacho de Uvas

Certo dia de verão muito quente, a Raposa estava passeando pelo pomar quando viu um belo cacho de uva recém amadurecido, na videira plantada sobre um alto barranco. "Há pouca coisa para matar minha sede e isto servirá" murmurou ela. Recuando alguns passos, ela deu uma corrida e com um salto por pouco não acertou o bote. Virando-se em volta, insistiu com um, dois e três saltos para cima, sem maior sucesso. Repetidas vezes tentou novamente alcançar aquele bocado tentador, até que, finalmente, teve que deixá-lo, indo embora. Com o seu nariz empinado, concluiu: "Eu estou certa de que as uvas ainda estão azedas".

Moral:

"É fácil menosprezar o que não pode ser alcançado".

Nenhum comentário: