terça-feira, 7 de julho de 2009

XXII - A Rã e o Boi

Elephantem ex musca facere.
Fazer de uma mosca, um elefante.


Apesar da chuva intensa e do frio que se aprochega, nossa cordial saudação. Tal como a fábula de ontem, esta foca a 'vaidade' como tema. BOA LEITURA. Amanhã tem mais...


XXII - A Rã e o Boi


“Oh pai," disse uma pequena Rã à maior sentada ao seu lado, perto de uma poça d'água. "Eu vi algo tão grande quanto uma montanha, com chifres em sua cabeça e um longo rabo, tendo ainda as patas divididas em duas”.

"Arre criança, ora,” disse a velha Rã, "era apenas o Boi do Fazendeiro. “Não é tão grande assim; ele pode ser um pouco mais alto que eu, mas eu posso facilmente me tornar grande como ele; queres ver”?". Assim ela estufou o peito e foi inchando ao máximo. "Ele é tão grande quanto isso?" perguntou.

“Oh, muito maior que isto” disse a Rã mais jovem.

Novamente a velha Rã estufou-se e perguntou à jovem se o Boi era maior.

“Maior, pai, maior,” foi a resposta.

Assim a Rã tomou uma respiração profunda e estufou-se triplamente, Então disse: “Estou segura que o Boi não é tão grande com eu." Neste momento estourou num fragor...

"A vaidade própria pode levar à própria destruição".

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