Quae enim seminaverit homo, haec et metet.
Cada um colhe conforme semeia.
Olá companheiros de viagem. Saudações. Hoje veremos sobre a 'dissimulação', arma malvada dos pobres de espírito. Refletir sobre isso, significará a busca da pacificação. BOM PROVEITO.
XIX - A Raposa e a Cegonha
Uma época a Raposa e a Cegonha viviam em condições de amigas e se visitavam amiúde e pareciam ótimas companheiras. Certo dia a Raposa convidou a Cegonha para jantar e por brincadeira pôs diante dela um pouco de sopa num prato muito raso. Neste tipo de prato a Raposa podia beber facilmente, mas a Cegonha só podia molhar a extremidade do seu longo bico e deixou a comida, tão faminta quanto quando começou. “Eu sinto muito," disse a Raposa, "a sopa não é a sua comida preferida".
"Por favor, não se desculpe," disse a Cegonha. "Eu espero que você devolva esta visita e venha jantar em breve comigo". Assim no dia designado, quando a Raposa foi visitar a Cegonha, estavam elas sentadas à mesa e todo o jantar consistia num jarro muito longo, de boca estreita, onde a Raposa sequer conseguia colocar a boca na comida, apenas lambendo seu exterior.
"Eu não me desculparei pelo jantar,” disse a Cegonha e completou:
"Um mau momento merece outro em retribuição".
sexta-feira, 3 de julho de 2009
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2 comentários:
Salve Vade!!!!
Ave Mecum!!!
Este apólogo de hoje, certamente, está entre os mais conhecidos da coleção de Esopo!
Também pode-se concluir, ao término da leitura, que nunca devemoss fazer aos outros o que não queremos que façam a nós.
Ou, ainda, que podemos receber o troco com a mesma moeda com que pagamos...
É esta a noção que anda meio difusa nos dias de hoje... agir com os outros como desejamos que ajam conosco...
Ainda bem que surge o Vade Mecum para reavivar as tintas dos nossos dias...
Obrigada Vade Mecum...
Beijos a todos.
MAIS VALE UM MINUTO DE CONSTRANGIMENTO DO QUE A VIDA INTEIRA DE ARREPENDIMENTO
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