sexta-feira, 31 de julho de 2009

XLII - O Pescador

Parte quidem felix nullus utraque fuit.
Felicidade completa não há.



Nossa saudação aos amigos do VADE MECUM. Outra das fábulas enigmáticas para hoje. Sem uma moral claramente definida pelo contador da história, esta fica a encargo do leitor, para num exercício intelectual, forjar a sentença. Para mim, fala sobre a 'inteligência emocional', quando o melhor é fazer o que mandam, quando mandam quem tem as posses. Danado não é mesmo? Bom raciocínio... Até amanhã.

XLII - O Pescador


Certa vez um Pescador levou sua flauta para a margem de um rio e tocou-a com a esperança de capturar peixes; mas não houve quem tirasse a boca fora da água. Assim, ele lançou a sua rede no rio e a puxou mais adiante, enchendo-a de peixes. Então ele apanhou novamente sua flauta e tocou-a. Os peixes começaram a pular dentro da rede. "Ah, agora vocês dançam quando toco", disse ele.

"Sim..." disse um Peixe mais velho:

"... quando você está em poder de um homem, você tem que fazer como ele manda".

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