sábado, 1 de agosto de 2009

XLIII - O Menino Pastor


Mendaci homini ne verum quidem dicenti creditur.
Quem mente, não tem crédito nem quando fala a verdade


Alô pessoal amigo! Um bom sábado e prenúncio de um ótimo domingo, destes especiais. A fábula da vez, conhecidíssima por todos, revela muito da natureza humana, suas mazelas e penitências. Ao lê-la, a tristeza assome¹ pelas perdas do menino mentiroso e ali, observamos que ele apenas queria atenção. Filminho bem manjado não é mesmo? Bom divertimento e até segunda.


¹ v. assomar 1 t.i. surgir num ponto alto para ver ou ser visto 2 int. principiar a mostrar-se; aparecer, surgir 3 t.i. mostrar-se, manifestar-se no texto, imperativo afirmativo.


XLIII - O Menino Pastor


Havia um jovem Pastor que certa vez pastoreava com suas ovelhas ao sopé de uma montanha, perto de uma floresta escura. Sentindo-se muito só durante o dia, ele pensou num plano por meio do qual poderia ter um pouco de companhia e um pouco de agitação. Correu até a aldeia gritando "Lobo, Lobo,” e os aldeães saíram para vê-lo e alguns ficaram com ele durante um tempo considerável. Isto agradou o menino tanto que alguns dias depois ele tentou o mesmo truque e novamente, os aldeães vieram à sua ajuda. Mas logo depois disto, um Lobo verdadeiro saiu da floresta e começou a assustar as ovelhas e o menino gritou desesperado “Lobo, Lobo", claro que ainda mais alto que anteriormente. Mas desta vez os aldeãos, que haviam sido enganados duas vezes, pensaram que o menino estava enganando-os novamente e ninguém se moveu para ir à sua ajuda. Assim o Lobo se alimentou com várias ovelhas do rebanho e quando o menino reclamou, o homem mais sábio da aldeia disse:

"Um mentiroso não é acreditado, nem mesmo quando falar a verdade".

Um comentário:

Anônimo disse...
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