segunda-feira, 31 de agosto de 2009

LXVIII - A Lbre e a Tartaruga


Largissimi promissores, vanissimi exhibitores
Muito prometer, sinal de pouco dar


Bom início de semana a todos. Hoje, uma das mais contadas e conhecidas fábulas deste mestre e aqui repetida para honrar a integridade da obra. Algo 'fascista'¹, induz o leitor a subentender o ganho pelo trabalho puro e denodado². Mas convém recordar que nem sempre é assim. A habilidade e a competência também devem ser levadas em conta e como devem...

BOA LEITURA e até amanhã...


¹ tendência para ou o exercício de forte controle autocrático ou ditatorial.

² adj.- cheio de denodo; corajoso, atrevido, valente.


LXVIII - A Lebre e a Tartaruga


Certa vez a Lebre estava exibindo sua velocidade diante dos outros animais. "Eu nunca fui vencida quando eu alcanço minha velocidade máxima", disse ela e continuou, "Desafio qualquer um aqui para correr comigo”.

A Tartaruga disse calmamente, "Aceito seu desafio”.

"Isso é uma boa piada,” disse a Lebre;” Eu poderia dançar toda a corrida em volta. de você”.

"Mantenha esta sua jactância até que você seja vencida," respondeu a Tartaruga. "Nós correremos?".

Assim foi definido um percurso e deu-se início da corrida. A Lebre arrancou e imediatamente sumiu de vista, mas logo parou e mostrando o seu desprezo pela Tartaruga, colocou-se a cochilar. A operosa Tartaruga seguiu passo a passo e quando a Lebre despertou do seu cochilo, viu a Tartaruga próxima da linha de chegada e não podia mais correr a tempo de alcançá-la e vencer. Então a Tartaruga cruzando a linha, vencedora, disse:


"O esforço ganha corrida!". (moral)




Nenhum comentário: