terça-feira, 18 de agosto de 2009

LVII - A Gansa dos Ovos de Ouro


Pecuniae imperare oportet, non servire.
O dinheiro é bom servidor e mau amo.

Bem-vindos amigos. A fábula de hoje abre uma perspectiva diferente quando analisamos a 'ganância' como vício capital. A minha visão consegue transferir o dolo¹ deste fato para uma breve palavrinha, todas vicissitudes² desta vida moderna, ou seja, PRESSA.

É ela quem nos derruba, massacra, esmaga, deturpa e violenta. Mal dos séculos? Quem sabe? Ao transportar-nos para o papel do camponês, que toda manhã era abençoado com uma peça de ouro, também sentimos a PRESSA nas veias, para objetivar imediatamente o lucro maior. Instigante³ não é mesmo? Pior é o resultado: foi-se a fonte dos ovos de ouro. BOA LEITURA e até amanhã... Ah, quantas gansas com ovos de ouro já matamos? Pensem nisto...


¹s.m. procedimento fraudulento por parte de indivíduo(s) em relação a outrem; fraude, velhacaria - jur em direito civil, manobra ou artifício que se inspira em má-fé e leva alguém a induzir outrem à prática de um ato com prejuízo para este.


²s.f. sucessão de mudanças ou de alternâncias


³ adj.s.m que ou o que instiga; incitador, açulador, estimulador - que excita, desperta, estimula; instigante - que ou o que provoca; danador,


LVII - A Gansa dos Ovos de Ouro


Um dia um camponês foi ao ninho de sua Gansa e achou lá, um ovo amarelado e brilhante. Quando ele o ergueu viu ser tão pesado quanto chumbo e ia jogá-lo fora, pois pensou que um feitiço fora feito para enganá-lo. Mas, num segundo pensamento, levou-o para casa e ali viu, para sua alegria, tratar-se de um ovo de puro ouro. Toda a manhã acontecia a mesma coisa e ele logo ficou rico vendendo os seus ovos dourados. Como ficou rico, ficou ganancioso também e pensando obter imediatamente todo o ouro que a Gansa pudesse dar, ele matou-a e abriu-a, para ali não achar nada.


Moral:


“A ganância destrói a fonte do bem”.



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