sábado, 29 de agosto de 2009

LXVII - Colocando o Sino no Gato

Impossibilium nulla obligatio est
Ninguém está obrigado ao impossível

Bom fim-de-semana é nosso sincero voto, a todos. A fábula de hoje, como outras tantas, toca no aspecto de como é fácil falar, opinar, criticar e orientar, desde que não comprometa a quem discursa. É uma ótima reflexão sobre como devemos nos portar e somente manifestar o conceito se o soubermos ou pudermos fazer.

BOA LEITURA e até segunda...


LXVII - Colocando o sino no gato



Há muito tempo, os ratos fizeram um conselho geral para considerar o que medida poderiam tomar para burlar o seu inimigo comum, o Gato. Alguns disseram isto e outros disseram aquilo; mas por fim um jovem rato levantou-se e disse ter uma proposta para fazer, a qual ele pensou, resolveria o caso. "Vocês todos vão concordar, " disse ele, "... que nosso principal perigo consiste na maneira astuta e traiçoeira como nosso inimigo chega. Agora, se pudéssemos perceber algum sinal da sua aproximação, poderíamos escapar facilmente. Então, eu me aventuro a propor que um pequeno sino pequeno seja obtido e prendêmo-lo por uma tira no pescoço do Gato. Isto significa que nós sempre saberemos quando ele estiver se aproximado e poderemos escapar facilmente quando ele estiver na vizinhança"..

Esta proposta se encontrou aplausos gerais, até que um velho rato levantou-se e disse: "Quem disse está tudo muito bem, mas quem colocará o sino no Gato?" Os ratos olharam um ao outro e ninguém falou. Então o velho rato disse:

"É fácil propor soluções impossíveis." . (moral)




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