sábado, 8 de agosto de 2009

XLIX - O Asno na Pele de Leão


Asinus ad lyram.
Burro não entende música.

Olá a todos amigos. Hoje a 49ª(quadraségima-nona)fábula de Esopo, este admirável contador de historietas. Parece ter sido ontem que iniciamos a série e segunda-feira irá ao ar a 50ª(qüinquaségima). Breve encerrar-se-á a série desta obra, mas já tenho um propósito determinado, deixar disponível a quem quiser todo o trabalho, além de prosseguir na sonorização (divertidíssimo trabalho).
Aos pais deste nosso círculo, nosso abraço pela data de amanhã, mesmo sabendo que não foi originado num segundo domingo de maio, com uma alma especial homenageando a mãe na sepultura, com um botão-de-rosa a cada ano, o CDL ligeirinho criou a igualdade entre os pares progenitores. Equilíbrio e paz...(faturamento também)

Mesmo, de coração, um feliz Dia dos Pais.

A fábula de hoje nos mostra, com em outras similares, o aspecto do travestir¹, quando se mascara uma realidade. A lição é sempre a mesma, ou seja, logo a verdade assume o seu lugar. BOA LEITURA e até segunda...

¹v.t.d.pred. e pron. vestir (alguém ou a si próprio) de modo a aparentar ser do outro sexo ou de outra condição ou de outra idade.

XLIX - O Asno na Pele do Leão

Certa vez um Asno achou uma pele de Leão que os caçadores tinham posto ao sol para curtir. Ele vestiu-a e foi para sua aldeia nativa. Todos fugiram com a sua aproximação, homens e animais e ele ficou orgulhoso na ocasião. Em sua alegria ergueu sua voz e zurrou, entretanto todos o reconheceram e o seu dono subiu em suas costas e lhe deu uma surra para castigá-lo do pânico que havia causado. Logo depois uma Raposa surgiu e disse: "Ah, eu o conheci por tua voz”.
Moral:
"Roupas elegantes podem disfarçar, mas palavras tolas revelarão um bobo".

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