quarta-feira, 5 de agosto de 2009

XLVI -A Ama-seca e o Lobo

Praesentem mulge; fugientem quid insequeris?
Melhor ter um presente que desejar
dois

Bom dia amigos! Antes de tudo quero dar as boas-vindas e dizer da honra em ter a Sra.Carla C.S. em nosso grupo de seguidores, assim como nos honra a presença de todos os demais, com seus incentivos e apoios.
A fábula de hoje, como por acaso, relata a figura de uma velha ama-seca, uma criança e um lobo. Todos são personagens sempre presentes no nosso imaginário, onde refletimos o modo existencial. Quando a atitude desta anciã, toma cunho protetor, eis a surpresa do lobo.
Seguramente deve ser uma adaptação aos tempos ditos modernos (época da edição 1890), pois cremos não existiam amas-secas ao tempo de Esopo. BOA LEITURA e até amanhã.

XLVI - A Ama-seca e o Lobo

"Agora fique quieto,” disse uma idosa Ama-seca para uma criança, sentada no seu colo. “Se você fizer barulho novamente eu lhe jogo ao Lobo”.
Neste instante um Lobo estava passando encostado à parede, debaixo da janela e ouviu isto. Assim ele se agachou ao lado da casa e esperou. !”Estou com sorte hoje,” pensou ele. "Estou certo que a criança vai chorar logo e terei um bocado dos mais deliciosos do que muitos que já tivemos". Assim ele ficou esperando, aguardando até a criança começar a chorar. Quando isto ocorreu, o Lobo colocou-se diante da janela, olhando a Ama-seca, enquanto abanava o seu rabo. Mas o que a Ama-seca fez, foi fechar a janela e gritar por ajuda, quando os cachorros da casa vieram socorrê-la. O Lobo fugiu em desabalada carreira, concluindo: " Ah...",

"Promessas de inimigos foram feitas para serem quebradas".

Nenhum comentário: