Avarento é bom, só depois de morto
Olá amigos! No andor deste pequeno projeto sobre Esopo, ando mergulhado nas brumas¹ de uma sociedade que existiu 600 anos antes de Cristo. Dimensionar isto fisicamente é impossível, pois notem que, se desde o descobrimento do Brasil passaram-se apenas 509 anos, qual a real distância até as fábulas? Como eu dizia, este mergulho despertou-me algo interessante, ou seja, o 'consciente coletivo' que existe na humanidade desde como sociedade. As lições são atemporais² e imutáveis³. Eu já vivi este 'consciente coletivo' e contarei numa próxima oportunidade. BOA LEITURA e até amanhã...
¹ s.f. met designação genérica de nevoeiro, névoa ou neblina.
² adj.2g.- em que não há tempo; fora do domínio do tempo; intemporal.
³ adj.2g. - que não está sujeito a mudar; permanente, constante, imudável .
LXIII - O Avaro e seu Ouro
Era uma vez um homem avarento que escondia seu ouro ao pé de uma árvore, no seu jardim; mas todas as semanas ele ia lá e desenterrava o tesouro e se regozijava sobre os seus ganhos. Um ladrão que tinha notado isto, foi e desenterrou o ouro e sumiu com ele. Quando o Avaro foi na próxima visita ao tesouro regozijar-se, não achou mais nada, apenas o buraco vazio. Ele arrancou os cabelos e elevou um tal clamor que todos os vizinhos vieram ao redor dele quando lhes falou como vinha e visitava o seu ouro.
"Você nunca tirou qualquer quantia?" perguntou um dos vizinhos.
“Não," disse ele, "... eu só vinha olhá-lo".
"Então venha novamente e olhe para o buraco vazio," disse alguém; "...isto te fará muito bem, da mesma maneira que antes".
"Riqueza sem uso pode ser tão boa como se não existisse".
Um comentário:
Salve Vade Mecum!!!!!!
A fábula de hoje está de arrasar quarteirões!!!!
E acredito que Esopo não estaria unicamente fazendo referência às riquezas materiais!...
Triste a pessoa que não explora seus talentos, que não compartilha seus afetos e que não doa seus sentimentos!!!!
Grande Esopo!
Obrigada Vade Mecum!
Beijos a todos.
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