Labor ubique est
Aonde irá o boi que não are?
Bom dia a todos: A fábula de hoje, é mais uma das transições que através dos tempos trazem lições preciosas. A moral é clara: nada de subterfúgios para escapar do dever, pois como parte de um todo, cada um tem sua parte. A prosa de hoje fica por conta de um saudosismo das ruas, de madrugada, quando jovem eu ainda andava a pé pelas minhas.
MINHAS RUAS - Accorsi jc
Ruas à noite na minha cidade,
repousam desertas, solitárias,
transpirando felicidade,
às luzes abraçadas... ordinárias.
Luzes sempre solertes e frias,
sem ânsia por clarear calçadas,
estas, loucas por suas carícias,
pois no alvor, só vidas agitadas.
Bulir das gentes bisonhas,
que sonhares levam de roldão,
pois rua também sonha,
para olvidar a solidão.
220ª - A Viúva e suas Raparigas
Uma Viúva, apaixonada por limpeza, tinha duas donzelas para cuidar dela. Ela tinha no hábito de despertá-las pela manhã, bem cedo, após o cantar do galo. As moças, entristecidas por tamanha carga de trabalho, resolveram matar o galo que as despertava ainda madrugada a patroa. Quando eles tinham feito isto, viram que ao invés de eliminar a dificuldade delas, ao contrário, pois a patroa não ouvindo mais o galo, não podia controlar o tempo e assim, as despertava para os seus trabalhos, ainda no meio da noite.
Moral:
"Atos ilegais só para fugir da obrigação, só aumentam nossas dificuldades!".
quarta-feira, 24 de março de 2010
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2 comentários:
lindo poema....
taí uma palavra que eu não conhecia: solerte. Muito solerte hein?
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