segunda-feira, 8 de março de 2010

207ª - O Veado e a Corça


Bom início de semana. A fábula de hoje mostra a fanfarronice de alguns e a transformação em covardia. Geralmente as gabolices se desmascaram ao primeiro contratempo. Um exemplo de como não se comportar. Até amanhã...


Cogitationes posteriores sunt saniores
Os pensamentos posteriores são sempre melhores




207ª - O Veado e a Corça

Um Veado, já idoso e ruim, estava escoiceando como de costume e chifrando com sua galhada e berrando tão terrivelmente que o rebanho inteiro estremecia com medo dele; quando uma das pequenas corças, surgindo, falou assim: "Ora, qual é a razão para que você, tido e sido tão formidável nestes momentos, ao ouvir os cães de caça, fica pronto para saltar fora da pele de tanto medo?”.

"O que você observa é verdade”, respondeu o veado, "entretanto eu não sei responder por isto. Eu realmente sou vigoroso e capaz de, freqüentemente, resolver que nada espantará minha coragem. Eu, logo ao ouvir o latido de um cão de caça, meu espírito fraqueja e eu não posso fazer nada mais que correr para longe, tão rápido quanto minhas patas possam me levar!".

Moral:

"Os maiores fanfarrões são os maiores covardes.”

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