sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

199ª - O Corvo e o Cisne


Lignum quod tortum haud unquam vidimus rectum
Pau que nasce torto não tem jeito, morre torto



Bom dia amigos! A fábula de hoje, simples e direta, ensina que da natureza só se pode esperar a evolução. Achar que por alguma mudança de hábito, conquistaremos características alheias, é muita pretensão. Seguir o destino, aprimorando a postura da inteligência, é caminho evolutivo.O resto é conversa. Até amanhã...



199ª - O Corvo e o Cisne

Um Corvo viu o Cisne e desejou ter para si uma plumagem de igual beleza. Supondo que o a sua esplêndida cor branca surgia do lavar na água na qual ele nadava, deixou os ares da vizinhança do onde vivia e levou o seu lar para os lagos e lagoas. Mas mesmo molhando suas penas tão freqüentemente quanto podia, não pôde mudar a sua cor e pela falta de comida, pereceu.


Moral:


"A mudança de hábitos, não pode alterar a Natureza.".

Um comentário:

Michaela disse...

Uma pequena polêmica para enquentarmos nossos motores para o fim de semana que vem aí!! Concordo apenas em parte com a moral desta história. Como seres humanos possuímos livre-arbítrio: a capacidade de escolhermos o rumo de nossas ações. Sem os bons exemplos de pessoas que alcançaram uma vida que nos parece mais tranquila, em qualquer sentido; e sem o esforço de mudarmos nossos hábitos, como poderíamos crescer de maneira saudável? Concordo com a fábula no sentido de que cada pessoa possui seus dons, suas características próprias e que são essas que devemos alimentar. Não adianta querer ser o que não se é. Mas nossas qualidades podem ser incentivadas e bons hábitos podem ser adquiridos através do exemplo.
O corvo jamais poderia ter a plumagem do cisne ( talvez o corvo do Michael Jackson pudesse); mas quem sabe com a convivência ele aprendesse a se alimentar no lago.

Pode ser? Faz sentido?