sábado, 20 de fevereiro de 2010

194ª - O Porco-espinho e as Cobras

Inepta est largitio, quae indignis accidit
Fazer bem a velhaco é lançar água ao mar


Bom sábado a todos! A fábula de hoje enfoca o cuidado com que devemos exercer a fidalguia e a hospitalidade. Generalizá-las pode trazer inconveniências às nossas existências. Causar a inconformidade para os outros, ser incongruente, inadequado, indelicado, incivilizado, indiscreto ou fomentar a grosseria, vai contra todos princípios éticos. Boa lição evitar isto tudo. Até mais ver...


194ª - O Porco-espinho e as Cobras


Um Porco-espinho querendo se abrigar, pediu para ser acolhido num ninho de Cobras e se pudesse ser admitido em sua caverna. Elas foram desprevenidas e o deixaram entrar; mas as pontas dos seus espinhos eram tão afiadas que de imediato se aborreceram e sobreveio o arrependimento de suas complacências e pediram ao Porco-espinho para se retirar e deixar a sua toca. “Não," disse ele, "deixem o lugar os que não gostarem; de minha parte, estou bem satisfeito como estou”.

Moral:

"Hospitalidade é uma virtude, mas deve ser sabiamente exercida; podemos, por negligência, abrigar os inimigos ao invés de amigos".

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