quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

182ª - O Macaco e o Golfinho

Fida terra, infidum mare
Louva o mar, e fica na terra


Olá amigos!! A fábula de hoje dramatiza e bem, o castigo que cerca a mentira. Lição aos petizes e aos crescidos também. Boa leitura e até mais.


182ª - O Macaco e o Golfinho

Um Marinheiro, se aprontando para uma longa viagem, levou consigo um Macaco, como diversão enquanto a bordo. Assim que velejando ao largo da costa da Grécia, uma violenta tempestade surgiu no mar e o navio foi destruído, e o seu Macaco, além de toda a tripulação, foi obrigado a nadar para salvar suas as vidas. Um Golfinho viu o Macaco boiando nas ondas, supondo ser um homem (é dito que ele sempre ajuda), veio e se colocou debaixo dele, carregando-o nas suas costas, em segurança até perto da costa.

Quando o Golfinho chegou com seu fardo, em terras próximas de Atenas, perguntou para o Macaco se ele era um ateniense. Respondendo positivamente, disse ser membro de uma das famílias mais nobres daquela cidade. O Golfinho indagou então se ele conhecesse o Piraeus (o porto mais famoso de Atenas). O Macaco, supondo que fosse um homem afamado disse que sim, e sendo obrigado a corroborar tal mentira, acresceu que o conheceu muito bem e que era um amigo íntimo, que sem dúvida, iria ficar alegre em vê-lo.

O Golfinho, indignado com estas falsidades, submergiu o Macaco, afogando-o.

Moral:

"Quem começa a contar falsidades são obrigadas a fazê-las parecer verdades, contando outras e, cedo ou tarde, estarão em dificuldades."



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