quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

185ª - O Rato, a Rã e o Falcão

Dictum sapienti sat est
Ao bom entendedor meia palavra basta



Bom dia e bem-vindos! A fábula de hoje, certamente tem raízes nas contadas por Esopo. Nenhum diálogo. Apenas ações e as conseqüências delas advindas. Uma reflexão sobre a postura ética quanto ao não levar consigo, para o infortúnio, outro ser. Uma bela leitura...



185ª - O Rato, a Rã e o Falcão

Um Rato, por azar, tornou-se conhecido íntimo de uma Rã. A Rã certo dia, com a intenção de machucá-lo, saltou e agarrou firmemente seu pé. Assim unidos, a Rã conduziu o seu amigo ao lago no qual morava, até que, alcançando a margem, saltar repentinamente para dentro, arrastando o Rato consigo.

A Rã desfrutou incrivelmente a água e nadou coaxando alegremente, como se tivesse feito uma ação meritória. O Rato infeliz afogou-se logo com a água e o seu corpo morto flutuou próximo da superfície, ainda preso ao pé da Rã.

Um Falcão observando isto se lançou sobre o rato afogado, levando-o ao alto. A Rã, ainda agarrada à perna dele, também foi levada como uma prisioneira e comida pelo Falcão.

Moral:
"Injúria tramada, captura pela injúria".

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