quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

197ª - O Rato e o Elefante - Nosso crânio 2/2

Magis consiliarius est, quam auxiliarius
É mais fácil aconselhar que praticar


Bom dia a todos! A fábula de hoje, fala sobre a 'pretensão' e como devemos guardar respeito. É uma narrativa colorida e quase extensa demais para contar-nos sobre o castigo deste pecadilho. Nossa prosa continua e ESSES OLHOS VIRAM...


...que todos temos um crânio para ver, tocar e pensar, como faziam antigamente. Apenas que ele ainda está com músculos, tendões, vasos e linfas, órgãos e glândulas, pele e capilaridade. Nosso simpático rosto! Basta um pequeno exercício mental e com as pontas dos dedos sentiremos o seu perfil. Esta é a grande viagem de que falei. Com a mão, - direita ou esquerda -, empalmamos a fronte e com leve pressão dos dedos, massageamos os lados da testa. Aos poucos, sentiremos os ossos; o frontal (testa), os parietais (direito e esquerdo, formando os lados e a abóbada do crânio), os temporais (as têmporas). Com cuidado, seguimos a borda das cavidades orbitais – duas delicadas tocas que abrigam nossos olhos. A cartilagem do nariz, que desaparece primeiramente, está ligada ao osso nasal da face e fácil sentir onde. O osso zigomático, o das ‘maçãs do rosto’, com forma triangular. .A mandíbula e o maxilar sustentando a dentição, o vômer (apenas citado, pois é inalcançável pelo tato, mas é um osso único que centraliza nossa face). Continuando o passeio, com cuidado será possível sentir os orifícios que existem na ossatura, um abaixo de cada olho e nos lados - esquerdo e direito -, do queixo, sob a pele.

Abraçando com as duas mãos, sem receio em desmanchar o penteado, sinta toda a esfera do crânio ali estarão (apenas citados); o osso esfenóide (parece uma borboleta ou morcego com asas abertas), e o etmóide (base do crânio), o occipital (parte posterior do crânio) que junto com os citados acima, formam o quebra-cabeça da cabeça.

TO BE CONTINUED



197ª - O Rato e o Elefante


Um Rato viajando na estrada encontrou um enorme elefante, carregando seu patrão real numa portentosa tenda, juntamente com seu gato favorito, o cão de caça, o papagaio e o macaco. A grande fera e os criados do marajá eram seguidos por uma multidão de admiradores, seguindo todos pela estrada.

"Que bobos vocês são," disse o rato às pessoas: “... fazer tal burburinho por causa de um elefante. É o seu grande tamanho que vocês admiram tanto? Pode até amedrontar, mas só os meninos e meninas pequenos, mas eu também posso fazer tão bem como ele. Eu sou uma fera tal como também ele, com pernas e orelhas e olhos. Ele não tem o direito de ocupar toda a estrada, que pertence a todos, tanto como a mim, como a ele.".

Neste momento, o gato viu o rato e, saltando ao solo, logo o convenceu que ele não era um elefante.


Moral:


"Porque somos iguais aos grandes, em alguns aspectos, não devemos pensar que somos como eles em tudo.".


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