sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

150ª - Os Galos de Rinha e a Perdiz - Sonhos e Sorte 1/2

Alea iacta est
A sorte está lançada


Bom dia amigos! A fábula de hoje, um tanto anacrônica aos tempos de Esopo, - seguramente uma adaptação de seus seguidores -, dá importância ao distanciamento aos recomendado aos litígios e disputas. Nada se ganha imiscuindo-se em campos alheios, ao contrário, chama-se para si a intromissão e os conflitos.
A prosa de hoje fala da sorte e sua influência na vida. BOA LEITURA e até mais...
ESSES OLHOS VIRAM...

... o tempo de a sorte ser auscultada. Há nas estações de rádio de hoje, quando das jornadas esportivas, um reclame sobre a sorte, onde a oficialidade incita a aposta, numa concorrência alucinante à fezinha. Dizia até uns dias atrás: “Para a sorte, todo mundo é igual!”. Dizem agora: “Para a sorte todos os dias são iguais, acredite, aposte!”. Eu já penso que sorte não é para quem quer, mas sim para quem tem,
Prova disto são estes três episódios ocorridos na minha infância. Os sonhos foram quase enfileirados. A questão era interpretá-los corretamente. No primeiro, minha vó materna, então já falecida, surgiu para meu pai e declarou: “Como é que no Dia das Mães ninguém?”.
Montaram-se várias hipóteses e não se acertou o alvo. No sábado seguinte o final da loteria federal foi 006 (naquele ano o Dia das Mães caiu em seis de maio!).
Em seguida, noutro sonho, esta mesma vó surgiu novamente para meu pai e com o dedo indicador, simplesmente apontava para a testa, num gesto lento e pausado. Mais uma vez montaram-se várias hipóteses. Datas de nascimento, de falecimento e afins. Nada! A loteria federal seguinte deu 001 como centena do primeiro prêmio– um na cabeça -. Minha vó cansou de nossas obtusidades e não veio mais.

TO BE CONTINUED

150ª - Os Galos de rinha e a Perdiz

Um Homem tinha dois galos de brigas no seu galinheiro. Por casualidade, um dia que ele foi à feira, estavam vendendo uma dócil Perdiz. Ele comprou-a e trouxe-a para casa, onde poderia ser criada junto com seus galos de rinha. Assim que ela foi posta no quintal, eles golpearam-na e seguiram fazendo isto, atordoando a pobre Perdiz. Confuso e supondo que lhe tratavam assim mal, porque ela era uma estranha, o homem retirou-a do galinheiro.
Não muito depois, ele viu os Galos que lutavam entre si e não se separando antes que um deles tivesse batido muito bem no outro. Ele disse então: "Não me preocuparei com os golpes dados por estes galos, quando vejo que eles não refreiam nem mesmo o desejo de disputar entre si”.

Moral:

"Os estranhos devem evitar aqueles que disputam entre si".

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