sexta-feira, 26 de junho de 2009

XIII - As Rãs que desejavam um Rei


Rex regnat, sed non gubernat.
O rei reina mas não governa.


Oi pessoal amigo! Eis a fábula de hoje e considerada a época de sua feitura, como a humanidade pouco progrediu nestes últimos 2700 anos em se tratando de comportamento. Esopo transferiu a postura de certos súditos às rãs e finaliza tal qual a realidade humana. Curtam! Até amanhã e um abraço

XIII - As Rãs que Desejavam um Rei

As Rãs viviam tão felizes quanto poderiam ser, num pântano lodoso, especialmente feito para elas; ali nadavam descuidadamente, sem se preocupar com nada, nem com ninguém. Mas algumas delas pensaram que isto não era certo e que deveriam ter um rei e uma constituição própria. Assim, estas rãs determinaram a feitura de uma petição para enviar a Júpiter e este lhes daria o que desejavam. -"Poderoso Júpiter," choraram elas "nos envie um rei que nos regerá e nos manterá em ordem". Júpiter riu dos seus coaxares e jogou ao pântano um enorme Tronco que se fincou no seu meio. As Rãs ficaram amedrontadas e atrapalhadas em suas vidas, pela comoção feita e todas se apressaram a ir para um barranco, olhando para aquele monstro horrível; mas depois de um tempo, vendo sua imobilidade, uma ou duas das mais corajosas, se aventuraram e foram até ele, ousando tocá-lo; ainda assim, ele não se mexeu. Então a maior heroína das Rãs saltou no Tronco e começou a dançar nele e logo depois, todas Rãs vieram e fizeram o mesmo; durante algum tempo, as Rãs fizeram isto diariamente, sem dar a menor ou a mais leve consideração ao seu novo Rei Tronco, fincado ali. Mas isto não serviu à elas e assim enviaram outra petição a Deus, Lhe pedindo, -" Nós queremos um rei verdadeiro; um que reine sobre nós". Este fato enraiveceu a Júpiter, assim ele enviou para o meio delas, uma grande Cegonha que logo começou a engoli-las e enquanto isto, o arrependimento surgiu, mas já era muito tarde.

Moral:
"Melhor sem regras, do que regras cruéis".

2 comentários:

Baiano disse...

"Assim, sob qualquer ângulo que se esteja situado para considerar esta questão, chega-se ao mesmo resultado execrável: o governo da imensa maioria das massas populares se faz por uma minoria privilegiada. Essa minoria, dizem os maarxistas, compor-se-á de operários. Sim, com certeza, de antigos operários, mas que, tão logo se tornem governantes ou representantes do povo, cessarão de ser operários e por-se-ão a observar o mundo proletário de cima do Estado; não mais representarão o povo, mas a si mesmos e suas pretensões de governá-lo. Quem duvida disso não conhece a natureza humana." Mikhail Bakunin

vade mecum disse...

grande lição de mesóclises e próclises rsrsrsrsrs