segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Mestieri: sarto - 15

Garibaldi - 1930

Nota-se que num mudo em que grandes transformações bélicas, tecnológicas e de costumes, eram anunciada, silenciosamente ocorria um processo de desvalorização do ofício como arte.

Contradições que vieram sendo trabalhadas para se criar a trocar entre o talento, do ‘saber’ do artesão, pela eficiência da técnica e da superprodução. No caso da alfaiataria, a vinda da roupa pronta e acessível, nas casas de moda ou magazines, seria a ‘vilã’ causadora do desprestígio da categoria.

Gennaro já observara que todos em busca de roupa nova, teriam ç feitio em poucos tamanhos do manequim – pequeno, médio, grande ou extragrande -. Seus colegas alfaiates ainda teimavam dizer que cada indivíduo tinha seu tamanho próprio. Este paradigma iria botar um fim na profissão.

A partir da chegada da roupa feita, Gennaro ouvira que na capital e cidades maiores, muitos alfaiates tiveram que fechar suas alfaiatarias ou criar estratégias de

Sobrevivência, se adaptando como trabalhadores assalariados em grandes redes de lojas, atuando em pequenos consertos. Outros, após cerrar as portas da alfaiataria se vieram na condição de ir trabalhar como vendedores em lojas de roupa.

Mas outra revolução estava a caminho...

To be continued

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