Todos temos um amigo em comum, o 'zé salamargo'. Costuma nos visitar com frequência, demais até, mas por uma simples razão: mora dentro de nossos neurônios.
Outro dia um carro de som fazia propaganda de um gás, aos berros ensurdecedores. Gritava: ' oferta imperdível...'. Parando em minha frente o motorista pediu : 'vai gás senhor?' O meu 'zé salamargo', antes de minha resposta, saltou-se com: 'só se for uma perdição inofertável!'
O ar embasbacado e surpreso do rapaz denotou o branco cerebral. Pedi desculpas, neguei, agradeci e sorri. Agora, toda vêz que ele passa no bairro, o som dos altos-falantes são bem mais amenos.
Sorrir, negar e agradecer, dominando o 'zé salmargo', pode adocicar nossas existências.
Até mais
terça-feira, 17 de agosto de 2010
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Um comentário:
Estou com saudades de "um dedo de prosa".
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