quarta-feira, 21 de abril de 2010

CCXXXVII - A Tartaruga e a Águia

Prezados amigos! A fábula de hoje, já havia sido traduzida em ocasião passada. Mesmo repetida no contexto geral, traz uma mensagem ética diferente, daí por optar editá-la. Até mais...


CCXXXVII - A Tartaruga e a Águia

Uma Tartaruga que se aquecia preguiçosamente ao sol, reclamou aos pássaros do mar de seu destino duro, pois que ninguém lhe ensinara a voar. Uma Águia, pairando no ar, ali próxima, ouviu a sua lamentação e pediu que recompensa daria ela, se ela lhe levasse no alto e planasse com ela no ar. "Eu lhe darei," ela disse, "todas as riquezas do Mar Vermelho." "Pois então, lhe ensinarei a voar,” disse a Águia; e a levando nas suas garras, ela quase a levou repentinamente às nuvens, onde a deixou cair, batendo em uma alta montanha, quebrando o seu casco em pedaços. A Tartaruga exclamou no momento da morte: “Eu mereço meu destino”. Que me tenho a ver com asas ou nuvens, se mal posso andar na terra?

Moral:

“Se os homens tivessem tudo o que quisessem, seriam freqüentemente arruinados!".

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