quinta-feira, 8 de abril de 2010

228ª - O Lobo e os Pastores - 'Determinados e Indeterminados'

Male agitur cum illo, qui alieno nutritur arbitrio
Quem come à mesa alheia, mal janta e pior ceia

Bom dia a todos! A fábula de hoje reprisa tantas outras no quesito do "Faça o que digo, não faça o que faço!" Somos - por natureza - egoístas e nisto, baseamos nossos procedimentos. Algo para refletir, não é mesmo? A prosa de hoje será um breve poeminha que fiz ontem, quando as memórias da Semana Santa repicava minha mente.
Boa leitura e até amanhã...

DETERMINADOS E INDETERMINADOS - JC Accorsi

Assim a vida segue,
Assim marcha a morte!
Uma a andar célere,
Outra a bater forte.

Ali, um espírito risonho a zombar,
Aqui chora a dor outro ente.
Um livre do chorar,
Outro a esperar o silente!

Todos, corpos e almas,
Sem qualquer distinção.
Alguns, ou passageiros em ruínas,
Outros, ou buscando a perfeição!
.
Uns são os que levitam,
Ao sabor dos bons ventos,
Outros apenas andam,
Atados aos...lamentos!

Todos, almas e corpos,
Com qualquer distinção,
Como bons amigos,
Juntos...acabarão!


228ª - O Lobo e os Pastores

Um Lobo passeando, viu alguns Pastores em uma cabana, fazendo o que comer para o jantar. Um saboroso pernil de vitela estava sendo temperado. Se aproximando para melhor ver, disse: "Que gritaria fariam se fosse eu estar fazendo este jantar?”.


Moral:


“Os homens são muito hábeis para condenar os outros, pelas mesmas coisas que eles mesmos praticam.".

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