sexta-feira, 30 de abril de 2010

CCXLIII - O Corcel e o Moleiro

Bom dia amigos! A fábula de hoje, inserida na obra que estamos traduzindo, revela o quanto as historietas originais serviram de modelo aos contos adaptados através dos tempos. Isto não invalida a mensagem original, mantendo os sentidos ético e moral incólumes. Até mais...


CCXLIII - O Corcel e o Moleiro

Um Corcel sentindo as fraquezas de idade foi enviado para trabalhar num moinho, em vez de sair para as batalhas. Mas quando ele foi compelido a moer ao invés das lutas, lamentou a sua mudança de sorte e lembrou seu estado anterior, dizendo, "Ah senhor Moleiro! Antes sim eu tinha o que fazer, mas eu era forçado a seguir e um homem sempre ia junto para me cuidar e agora eu não posso entender o que me aflige mais, trabalhar no moinho antes de lutar”. “O passado,” disse o Moleiro a ele,” costuma beliscar a mente com as lembranças do que fomos, por isto, a maioria dos mortais comuns têm que agüentar o sobe e desce da sorte”.

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