quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Retorno dos Generais!

Era da vida! As pessoas castigavam as concordâncias verbais, as formas, os tempos, número e flexão dos verbos, tão contundentemente que resolvi sonhar. Adormeci!

Meu guia surgiu entre as brumas de uma tarde enevoada e fria. ‘Onde queres ir?’ me perguntou. Respondi rápido antes que desaparecesse: ‘ À sala encantada dos verbos!’

Num instante, atalhando o caminho por alamedas tortuosas, estávamos diante do prédio nosso conhecido. Subimos a escadaria e entramos na sala que eu havia pedido. Os generais ali estavam tristes e silenciosos. Demonstravam isolamento e gostariam de participar mais da vida real. Atirei o verbo ‘ir’ ao centro da mesa e para minha alegria comecei a ouvir: ‘ Vou, ia, irei, iria, fui, fora, vá, fosse, for, vai tu, ir, indo, ido!’ (no blog anterior damos a ordem dos tempos)

As declinações na primeira pessoa de um verbo tão complexo, me pareceu facilitar o chamado das demais pessoas. Que maravilha nossos estudantes contarem com uma maquininha que conjugasse os verbos. Acordei ouvindo: “Tu vai dormir muito!?’ (sic)


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