quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Saber-se eterno


Tenho uma teoria sobre nossas exitências. Talvez uma tese, mas certamente uma hipótese. Somos eternos...

Enquanto avançamos em idade, aumentamos os temores ao desconhecido, ou seja, onde vamos parar? Por isso urgem os questionamentos e afirmativas, ora esdrúxulos, ora sábios. Quem não parou para pensar nisso?

Minha teoria baseia-se em ser a fé o único obelisco que nos orientaria neste périplo. Não a fé apregoada por ‘vendilhões do templo’ mas a fé de cada um, por mais estranha que ela fosse. Fixo-me na idéia de que originamo-nos de duas células, alguns átomos num meio orgânico e... eis a luz. Quando apagamos, retornamos aos átomos básicos e neles estaremos de modo eterno, como poeira estelar. Nada destrói um átomo básico, nem o tempo.

Por isto, falo com meus átomos de modo frequente, num monólogo instrutivo e confortador, pois juntos – eu e eles -, estaremos perene e eternamente.

Lidar com histórias do passado, como neste blog, tem sido uma bela experiência e tem nos ensinado ter a humildade benigna.

Até mais...

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