quarta-feira, 29 de junho de 2011

Homem de coragem!

Retomando historietas das crônicas ESSES OLHOS VIRAM, relembro o início da década de 50. O costume dos açougues em cada bairro.

Acanhados, escuros e algo fétidos, abasteciam às donas-de-casa diariamente com este artigo de luxo para a época - a carne -. Verdadeiros cirurgiões, os açougueiros tiravam das carcaças, em malabarismos estonteantes, nacos do melhor músculo em segundos. Se alguém solicitasse um pedaço com osso, manobravam a serra manual com um olhar enviesado para o cliente, como se serrando o braço ou a perna do desditoso.


Geralmente solícitos estes heróis fizeram parte do crescimento da sociedade brasileira.

Era nossa obrigação conhecer cada tipo de corte ou denominação - além do uso final -. Acém, alcatre, filés - duplo,simples ou mignon -, agulha, ponta-de-peito, coxões - mole, duro, de dentro ou de fora -, paleta, tatú, músculos para se moer na hora e assim por diante. Os miúdos também eram parte desta arte.

Certo dia estávamos na fila, aguardando a vez, quando uma senhora pediu: 'Sr. Alfredo - nome do açougueiro -, o senhor tem peito?'

Um silêncio constrangedor invadiu o ambiente.

O franzino Alfredo olhou-se e complacente respondeu: 'POUCO... MAS TENHO' Caímos todos na gargalhada...

Imaginem pedir por uma rabada então!


Até mais...

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Um olá para todos!

Fazia muito tempo que aqui não vinha. Os personagens de Esopo e das minhas toscas palavras já iniciavam a reclamar. Antes de duas linhas de hoje, minhas boas-vindas para Rúbia. Divirtam-se!


MUSA-HUMANIDADE

AINDA QUE MAL: TE QUERO BEM,
AINDA BEM QUE O MAL TE QUERO NÃO.
AINDA QUE BEM, TE SOU NINGUÉM,
O BEM E O MAL... ANDAM JUNTOS NA SOLIDÃO!

Aos poucos voltaremos... Um abraço do amigo