quarta-feira, 12 de maio de 2010

CCXLVIII - O Filósofo, as Formigas e Mercúrio

Olá todos!

Nossas boas-vindas ao seguidor Reccanello. Sinta-se em casa amigo. A fábula de hoje é síntese do confronto entre a capacidade do julgamento e o juízo. Em causa própria, todos somos verdadeiros juristas. Bom pensar...

Até amanhã.



CCXLVIII - O Filósofo, as Formigas e Mercúrio

Um Filósofo testemunhou da costa, o naufrágio de uma nau, onde toda a tripulação e os passageiros se afogaram. Ele bradou contra a injustiça de Providência que por causa de um vento adverso soprando nas velas - por acaso - de uma nau, permitiu que tantas pessoas inocentes perecessem. Como estava imerso nestas reflexões, repentinamente viu-se cercado por um exército de Formigas, já que estava parado e próximo de ninho delas. Algumas delas subiram e o morderam e ele as pisoteou imediatamente, matando-as com suas pisadas. Mercúrio se apresentou e golpeando o Filósofo com sua vara, disse, "Como você se faz juiz dos meus procedimentos pela Providência, se ages de maneira semelhante ao tratar estas pobres Formigas?".

Moral:

“Juíz em causa própria, é julgado por seu juízo!”

Nenhum comentário: